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Bolsonaro diz que, se eleito, aprovação da reforma administrativa é prioridade

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fenajud 130922Fala foi proferida durante evento Diálogos com Candidatos à Presidência da República, realizado pela União Nacional das Entidades de Comércio e Serviços (Unecs), nesta quinta-feira (30). Fenajud se declara publicamente contrária à proposta, por entender que ela prejudica toda a prestação de serviço público e seus trabalhadores.

A Reforma Administrativa tramitou na Câmara dos Deputados e foi duramente criticada por especialistas, economistas, técnicos, representantes de diferentes categorias e por trabalhadores. E agora, depois de enterrá-la, após muita luta nas ruas e diálogo dentro do parlamento, o governo de Jair Bolsonaro acena para um possível retorno da proposta em meados de 2023. O assunto veio à tona durante o evento Diálogos com Candidatos à Presidência da República, realizado pela União Nacional de Entidades do Comércio e Serviços (Unecs), onde o chefe do Executivo federal, disse que vai priorizar a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) nº 32, a chamada PEC da reforma Administrativa, caso eleito.

A Fenajud se declara publicamente contrária à proposta, por entender que ela prejudica toda a prestação de serviço público e seus trabalhadores. Além disso, especialistas apontam que se a PEC 32 for aprovada e promulgada pelo Congresso Nacional ela permitirá mais e novas oportunidades para casos de corrupção; ampliação dos cabides de emprego; redução do acesso das pessoas à serviços essenciais, como saúde, educação, segurança e justiça. E a proposta pode permitir que caia ainda mais no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).

Outro ponto defendido por Jair Bolsonaro, caso reeleito, é que vai procurar reduzir o número de concursos públicos no país para “proteger atuais servidores”. Para a Fenajud é um ponto preocupante, visto que a realidade vivenciada nos estados é assustadora. O que se vê são categorias adoecidas, sobrecarregadas, com demanda aumentada durante e após a pandemia e a inexistência de cargos suficientes. Os números em diferentes estados apontam a necessidade urgente de realização de concursos públicos urgentemente para provimentos de vagas. Essa tem sido uma demanda da maioria dos sindicatos filiados à Fenajud.



Fonte: Fenajud