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Repercute declaração de juíza do TJSE sobre assédio sexual no Judiciário

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juizaTexto publicado na coluna de Guilherme Amado no site da Revista Época relata que juíza do Tribunal de Justiça de Sergipe (TJSE) teria denunciado situações de assédio no Poder Judiciário.

Confira a publicação:

Uma juíza de Sergipe afirmou que delegadas, advogadas e até servidoras do Judiciário já foram submetidas a um "teste do sofá" no ambiente de trabalho.

As declarações ocorreram no ano passado, durante o painel "Gênero e a Feminização da Magistratura" no XXIII Congresso Brasileiro de Magistrados. "Meus colegas fazem às vezes o teste do sofá", disse a juíza Patrícia Cunha Paz Barreto de Carvalho, em maio de 2018.

E emendou: "Ouço a história de várias carreiras, de delegadas, advogadas, advogadas com juízes, para uma liminar, servidoras, teste do sofá". No evento, a magistrada completou que as situações ocorrem de modo velado e escondido.

Para choque do público, que fez burburinho, ela seguiu dizendo que "é muito delicado o tema, e não vem à tona. A gente ouve. Lógico que não vem a público. De repente você tem uma amiga servidora, então ela se sente à vontade para dizer. Mas é uma coisa velada, escondida, privada".

Procurada pela coluna, a magistrada não quis comentar as denúncias que fez. "Isto é objeto de estudo somente em cursos que tratam do assunto", sobre "as várias dificuldades das mulheres magistradas", afirmou.

 

Retratação

Após da repercussão da fala da juíza por conta dessa matéria, a mesma escreveu um artigo afirmando que “é flagrantemente tendenciosa e causa estranheza e repúdio”. Ela declara ainda que sua fala foi retirada de contexto e que “não há justificativa para a publicação da notícia, sem qualquer contextualização, senão a aparente intenção de ferir a honra desta Magistrada, do Judiciário do Estado de Sergipe e, em contexto mais amplo, do Poder Judiciário brasileiro”.

O texto da magistrada do TJSE pode ser lido na íntegra no NE Notícias.