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Sindijus apresenta à gestão do TJ opinião dos servidores sobre remoção da lotação paradigma

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banner oficio sindijus 750x510A direção do Sindijus protocolou na Presidência do Tribunal de Justiça (TJSE) um ofício propondo critérios para regulamentar a remoção em unidades com excesso de servidor, devido às mudanças na lotação paradigma. As propostas apresentadas expressam a maioria das opiniões coletadas na pesquisa realizada pelo Sindijus junto aos servidores e servidoras efetivas do Tribunal.

A pesquisa foi realizada entre os dias 31 de outubro e 6 de novembro, a partir de formulário online. Nesse período, 347 servidores responderam aos dois questionamentos colocados. O primeiro perguntando qual o critério para a escolha do trabalhador a ser removido das unidades em que a gestão afirma existir excesso de lotação. O segundo, questionando qual o melhor critério de preferência, entre os removidos, na escolha dos locais de destino onde serão lotados.

 

Remoção

Na primeira pergunta, 73,4% dos servidores que opinaram responderam que o critério de remoção que deve ser adotado é o de menor tempo de serviço na unidade. Este é o mesmo critério já estabelecido para as remoções de ofício na Resolução 16/2017. Apenas 16,1% respondeu ser contra à utilização desse critério. E 10,5% apresentaram outras sugestões, como produtividade, escolha da chefia, avaliação de desempenho, entre outras.

 

Escolha das vagas

Já na segunda pergunta, 90,1% respondeu ser favorável à elaboração de um edital que publique a classificação dos servidores removidos, a fim de que estes possam escolher as vagas disponíveis para serem realocados, empregando como critério de preferência na escolha o maior tempo de serviço no cargo efetivo no TJSE, igualmente ao que acontece nas demais remoções de ofício. Foram contrários à essa proposta de método 8,5%. E 1,4% sugeriram outras propostas, entre elas, a observância da produtividade, pontualidade e meritocracia.

 

Encaminhamento

Os resultados da pesquisa, por amostragem, demonstram que, para ambos os questionamentos, já existe um entendimento majoritário consolidado entre os trabalhadores, favorável à extensão dos mesmos critérios já aplicados na remoção de ofício regulamentada pela Res. 16/2007.

Realizada a coleta da opinião dos servidores e a apresentação do resultado, a expectativa é que a gestão considere a opinião da categoria nas decisões que envolvem esse processo, como explica a coordenadora de Formação do Sindijus, Mila Pugliesi. "Esperamos que a gestão do Tribunal leve em consideração o posicionamento dos servidores, muitos desses que terão suas vidas completamente afetadas pela portaria 70/2019, que alterou a lotação paradigma, e assim demonstre a continuidade de um diálogo democrático e transparente quando se tratam de remoções dentro do órgão", defende.