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TJ de Sergipe é classificado como melhor justiça estadual do Brasil

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Fonte: Com informações do Portal Infonet

 

 

TJSE MELHOR TRIBUNALMais uma vez, o Tribunal de Justiça de Sergipe vence o Prêmio CNJ [Conselho Nacional de Justiça] de Qualidade, reconhecido como o melhor Tribunal de Justiça Estadual do Brasil. Pelo terceiro ano consecutivo, o TJ de Sergipe obtém o Selo Diamante no conceito do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O prêmio foi anunciado na noite da segunda-feira, 25, em Maceió (AL), durante o XIII Encontro Nacional do Poder Judiciário. A solenidade contou com a presença dos ministros Dias Toffoli, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça, e Humberto Martins, corregedor nacional de justiça.

O desembargador Osório de Araújo Ramos Filho, presidente do TJ de Sergipe comemorou o resultado. “Este reconhecimento não é fruto apenas de uma gestão, e sim de um trabalho de várias administrações. O Judiciário sergipano entendeu que a eficiência e a excelência nos serviços prestados à população somente seria possível por meio da implementação de uma cultura de planejamento. Essa vitória é, principalmente, das pessoas que fazem o TJSE, dos servidores e dos magistrados. Nesse momento, a palavra que resume o meu sentimento é gratidão”, disse o presidente.

"Do ponto de vista dos servidores, que contribuem para que o TJSE seja o melhor Tribunal de Justiça do Brasil e obter pela terceira vez seguida o selo diamante, essas conquistas não são convertidas em valorização remuneratória, pois os trabalhadores continuam recebendo um dos piores salários base entre os tribunais de justiça do país, portanto, incompatível com os serviços prestados”, explica o diretor do Sindijus, Alexandre Rollemberg.

O Prêmio CNJ de Qualidade avalia os tribunais brasileiros pela excelência na gestão e planejamento. Também são consideras questões relacionadas à organização administrativa e judiciária, sistematização e disseminação das informações e produtividade, sob a ótica da prestação jurisdicional. O desempenho dos tribunais foi avaliado com base em critérios distribuídos em três eixos temáticos: governança, produtividade e transparência e informação.

No eixo governança, estão contemplados itens que avaliam o funcionamento de unidades e comissões, implantação de resoluções, utilização do processo judicial eletrônico e estrutura na área de Tecnologia da Informação (TI), práticas socioambientais, capacitação, ações voltadas à saúde de magistrados e servidores, respostas às demandas da ouvidoria e gestão participativa na formulação de metas nacionais.

No eixo produtividade, são bem avaliados aqueles tribunais que conseguem solucionar mais processos com menos recursos disponíveis, realizar um maior volume de conciliação, manter menor acervo de processos antigos, cumprir as metas nacionais, reduzir a taxa de congestionamento e obter maior celeridade processual.

Por fim, no eixo sobre transparência e informação, exige-se envio dos dados estatísticos validados, observância às Tabelas Processuais Unificadas e ampla transparência ao cidadão.

O Prêmio passou a contar com uma quantidade de requisitos muito superior, saiu dos 640 pontos para quase o dobro, 1175 pontos, e de 19 requisitos para 27.

Também participam do evento, a desembargadora Elvira Maria de Almeida Silva, corregedora geral do TJ de Sergipe, as juízas corregedoras Brígida Declerc Fink e Dauquíria de Melo Ferreira, o secretário de planejamento e administração desse tribunal, Erick Andrade, e os juízes auxiliares da Presidência, Marcos Pinto e Ana Bernadete Leite de Carvalho Andrade.

 

Programação

Ainda na noite de segunda-feira, aconteceu a apresentação do Portal CNJ de Boas Práticas do Poder Judiciário, com o secretário especial de Programas, Pesquisas e Gestão Estratégica do CNJ, Richard Pae Kim, e Fabiana Gomes, diretora do Departamento de Gestão Estratégica do CNJ. Já o ministro Dias Toffoli falou sobre os ‘Avanços do Poder Judiciário e seus novos desafios’.

A programação do Encontro da terça-feira, 26, contou com apresentação do Panorama dos Tribunais Superiores e painéis temáticos sobre a automação da prestação jurisdicional, sistema prisional, Lei Geral de Proteção de Dados, gestão da saúde no Poder Judiciário, sistemas de gestão de integração de Corregedorias e Presidências dos Tribunais. Com apresentação também de pesquisa sobre o uso das redes sociais por magistrados, a comunicação no Poder Judiciário, discussão sobre questões orçamentárias e reuniões setoriais.

Na plenária final, foram anunciadas as Metas Nacionais para 2020 e os macrodesafios para a Estratégia Nacional 2021-2026.