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No Forró dos Sindicatos de Sergipe tem luta e resistência contra o retrocesso

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No dia 17 teve o Forró do Sindipema. Na quarta passada, dia 15, foi o Forró do Sindijus. Em Sergipe o movimento sindical já se reuniu no Forró do Sindsemp/SE, no Forró do Sindicontas/SE, do Sindiserve Glória, entre vários encontros culturais para fortalecer os laços de companheirismo e recarregar o corpo com energias positivas para a luta coletiva.

Secretário de Cultura da Central Única dos Trabalhadores (CUT/SE), Jean Marcel fala sobre este momento especial para as trabalhadoras e trabalhadores do Nordeste.

"É importante que a gente tenha superado aquele momento da pandemia em que não podíamos fazer encontro presencial, de jeito nenhum, nem mesmo no São João. E agora podemos retomar a tradição nordestina. O Forró do Sindicato é um momento especial em que chegamos mais próximo do colega e conversamos muito mais do que no dia-a-dia durante os encaminhamentos da luta sindical. Do ponto de vista social, reatar os laços, estar com as pessoas que apoiam e constroem o sindicato diariamente é fundamental", afirmou Marcel.
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O dirigente da CUT/SE que também é coordenador geral do Sintect/SE declarou que o debate político flui naturalmente nestes encontros que, em meio ao forró, xote e baião, reúnem diferentes categorias de trabalhadores. "Não podemos ignorar o que está acontecendo no País em relação à violência, o caso de Genivaldo de Umbaúba, o caso dos indigenistas mortos na Amazônia, os acontecimentos do dia-a-dia, a nossa luta, toda essa conversa tá no meio do Forró do sindicato", acrescentou Jean Marcel.

Com a proximidade das eleições e a difícil luta dos trabalhadores brasileiros em defesa da democracia, o forró é ainda mais importante para diminuir a tensão política nacional. "Atravessamos um momento de muita violência. Este momento para a gente se encontrar e fortalecer o vínculo é vital. A internet que era a única forma da gente se organizar na pandemia também distancia as pessoas, tudo vai virando número, a insensibilidade vai se espalhando pela distância. A gente precisa trocar calor humano, falar de política, reunir os companheiros que conseguiram vencer a batalha contra a covid para lutar contra o retrocesso no Brasil".

Secretária de Políticas Sociais e Direitos Humanos da CUT/SE e presidenta da Fetam/Se (Federação dos Servidores Municipais de Sergipe), Itanamara Guedes também participou da organização do Forró do Sindiserve Glória.
"O forró tem como objetivo celebrar a coragem, a união, as lutas e as conquistas dos servidores, assim como também revigorar as energias para enfrentar os desafios da atual conjuntura e manter acesa a chama da esperança. Neste ano o forró tem um significado ainda maior que é celebração da vida já que passamos 2 anos sem forró por causa da pandemia e os servidores públicos estiveram na linha de frente no enfrentamento da pandemia", afirmou Itanamara.

Além dos forrós que já passaram, ainda tem os forrós que virão. No dia 1º de julho vai ter Sintesão também para comemorar 45 anos do Sintese. Diretor da CUT/SE, o professor Manoel Pedro vai levar a família e muitos amigos pro Sintesão. "O Forró do sindicato agrega sindicalizados e amplia a base com familiares e amigos. Vamos dançar forró e unir nossas vozes pelo Fora Bolsonaro, Bolsonaro nunca mais. Vamos somar forças na construção do Brasil em que a trabalhadora e o trabalhador merecem viver".



Fonte: CUT Sergipe