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Ipes Saúde diz que culpa dos descontos indevidos é do TJ

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O representante Instituto de Promoção e Assistência à Saúde de Sergipe (Ipes Saúde), Guilherme Cavalcante Vieira, fez uma visita à sede do Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário de Sergipe (Sindijus), no último dia 18 de outubro, com a finalidade de esclarecer algumas questões sobre os descontos indevidos ocorridos nos contracheques dos servidores.

Ipes 2O encontro foi solicitado pelo próprio representante do Ipes Saúde, que é responsável pela Assessoria Geral de Planejamento e Desenvolvimento Institucional. O assessor do Ipes informou que os erros aconteceram em virtude da modificação do layout do arquivo que repassa as informações mensais, segundo ele, preenchidas pelo Poder Judiciário.

A mudança havia sido solicitada pelo próprio tribunal. Ao perceber o erro, após o preenchimento, o representante do Ipes informou ao Tribunal de Justiça antes do dia 20. De acordo com Guilherme Vieira, o erro aconteceu somente nos pagamentos do Judiciário.

Perguntado pelos diretores do Sindijus se os descontos iriam acontecer novamente, o representante do Ipes informou que não era possível afirmar, pois, segundo ele, isso não dependeria do Ipes. “Depende do TJ. O Ipes vai continuar fazendo o arquivo atendendo à solicitação de layout do TJ. Não posso responder sobre o que eles irão fazer”, afirmou Guilherme Vieira.

 

Recadastramento

Na ocasião, também foi confirmada a informação que os servidores podem fazer o seu recadastramento no site do Ipes, conforme já tinha sido divulgado pelo TJ. Mas, de acordo com o Ipes Saúde, o motivo dos descontos abusivos não tem a ver com o recadastramento, mas a mudança no formato do arquivo em que se registram as informações.

Segue link disponível para recadastramento: http://www.sergipesaude.se.gov.br/guias/recadastro.aspx.

 

Servidores prejudicados

No final do encontro, a direção do Sindijus agradeceu ao assessor do Ipes por ter feito o contato, mas alertou que, independente da responsabilidade, muitos servidores foram prejudicados e já estão ingressando com ações para ressarcir os danos sofridos. “Vemos agora que tem um impasse sobre a responsabilidade, se do Ipes ou do TJ. Mas é inegável que vários servidores tiveram prejuízos por ficarem sem acesso a parte significativa do seu salário durante dias. Isso sem falar com os atrasos salariais. Esses servidores são vítimas e terão toda razão em querer ser ressarcidos”, disse Vagner do Nascimento, coordenador de Administração e Finanças do Sindijus.

No mês de setembro, depois que os descontos abusivos foram identificados e reclamados pelos servidores e pela direção do Sindijus, a Diretoria de Gestão de Pessoas do TJ providenciou a devolução dos valores, no dia 12 de outubro.

Desde o primeiro momento, quando foram notados os descontos, a direção do Sindijus tem informado aos servidores prejudicados que a assessoria jurídica do sindicato, o escritório Advocacia Operária, está à disposição para ingressar com ações judiciais na busca de identificar os responsáveis e reparar os danos causados.

A assessoria jurídica atende aos sindicalizados todas as segundas-feiras, a tarde, na sede administrativa do Sindijus (Rua Maruim, 510, Centro, Aracaju). De terça a sexta, o atendimento acontece em regime de plantão, apenas para casos urgentes, no escritório.

Os atendimentos devem ser pré-agendados através do telefone (79) 3211-7857.