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Manifestações: Sindijor e CUT defendem respeito aos jornalistas

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Fonte: CUT/SE

 

cut sindijorO presidente da Central Única dos Trabalhadores em Sergipe (CUT-SE), Rubens Marques (Professor Dudu), e o seu vice-presidente Plínio Pugliesi, visitaram nesta sexta-feira o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de Sergipe (Sindijor-SE). Os dois líderes sindicais foram recebidos pelo presidente do SINDIJOR, Paulo Sousa, e o vice-presidente Edmilson Brito.

O presidente da CUT aproveitou para conhecer de perto a sede da entidade de classe dos jornalistas e reforçar o compromisso de respeito aos profissionais da imprensa nas manifestações sociais. “Nós dirigentes da CUT esclarecemos que não defendemos agressões aos jornalistas da TV Sergipe, afiliada à Rede Globo, e de nenhum veículo de comunicação, por entendermos que o nosso objetivo é denunciar os barões da mídia, os patrões, a começar pela família Marinho, que não respeita a classe trabalhadora e os movimentos sociais. Os jornalistas são trabalhadores e devem ter todo o nosso respeito. É um erro achar que todo jornalista é bajulador da classe dominante e da Globo. Chico Pinheiro provou isso. Conheço gente séria na TV Sergipe e nos demais veículos de imprensa”, esclarece Professor Dudu.

“Uma coisa é o que pensa o dono da empresa, que é membro da burguesia nacional, outra é a maioria dos trabalhadores da empresa. Por isso, fizemos questão de vir ao SINDIJOR, que é um sindicato combatente e filiado a nossa central, para deixar claro que a nossa luta é contra o massacre dos barões da mídia para com os trabalhadores da comunicação, e em total apoio e respeito aos trabalhadores jornalistas”, observa Plínio Pugliesi.

O presidente do Sindijor, Paulo Sousa, reconhece o indispensável papel da CUT na organização social e saliente que nenhum jornalista pode ser hostilizado em manifestações por causa da linha editorial da empresa. “O jornalista é um trabalhador como qualquer outro e está cobrindo aquela manifestação em cumprimento a sua missão de bem informar à população. Ele não pode ser confundido com o dono da empresa. A empresa tem um pensamento, o jornalista tem outro. Se a linha editorial de um determinado veículo não respeita a democracia, a liberdade de manifestação, propaga o ódio e a intolerância, não somos nós jornalistas que temos que responder por seus atos, mas a empresa responsável por esta linha editorial que fere o Código de Ética do Jornalismo. O jornalista é mais uma vítima desse sistema que tenta colocar os movimentos sociais às margens da lei. A maioria absoluta dos jornalistas tem compromisso com seu Código de Ética e com as causas sociais. Os poucos que insistem em não respeitar as diferenças, por exemplo, já foram ou poderão ser punidos. E a CUT tem um papel significante nesta organização social. Apoiar e respeitar o trabalho dos jornalistas é defender a democracia e a liberdade de manifestação. É isso que os movimentos sociais precisam entender”, salienta Paulo Sousa.

“A CUT é a maior central de trabalhadores do país, e por ter o respeito e a credibilidade da sociedade, também tem compromisso com a liberdade de imprensa. E em Sergipe, o Professor Dudu, que é um homem de equilíbrio e de respeito às divergências, tem orientado os movimentos sociais a terem essa compreensão. Orgulhosos em sermos filiados à CUT, agradecemos ao Professor Dudu, ao Plínio Pugliesi e toda Diretoria cutista por este entendimento. As manifestações são democráticas e necessárias, mais ainda neste momento em que a nossa democracia está comprometida por causa dos abusos da Lava Jato e o desrespeito às garantias da presunção da inocência. E é neste momento em que o papel do jornalista é imprescindível para o resgate e fortalecimento desta democracia”, conclui Edmilson Brito.

Os dirigentes do SINDIJOR confirmaram a participação da entidade no ato do Dia do Trabalhador, a ser realizado no dia 1º de maio, e convidaram os dirigentes da CUT para prestigiarem o Forró da Imprensa, a ser realizado no dia 30 de abril, véspera de feriado, no Cotinguiba Esporte Clube.