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Sindijus apoia iniciativa de criação de banco de dados de mulheres juristas

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Em reunião de Comitê entidade assumiu compromisso de promoção de repositório

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No último dia 22, o Sindijus participou de reunião do Comitê Gestor da Equidade de Gênero e Raça (Comeger), do Tribunal de Justiça de Sergipe (TJSE), que tratou da implementação da política de incentivo à participação feminina no Poder Judiciário através da implementação da Resolução nº 418/2021 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A norma define a criação de um cadastro de mulheres juristas, com experiência nas diversas áreas do Direitos, para que seus pareceres sirvam como base para elaboração de decisões judiciais.

Para a coordenadora de Formação Sindical do Sindijus, Mila Pugliesi Cardozo, este é um passo da direção da consolidação da equidade de gênero no âmbito do Judiciário. Segundo ela, a participação feminina ainda é desigual nas mais diferentes áreas, mas para que o Judiciário melhore a qualidade e diversidade das decisões é fundamental que a perspectiva das mulheres seja considerada.

“Um levantamento feito pelo CNJ em 2019 apontou que a participação feminina no Poder Judiciário aumentou quase 60% desde a Constituinte de 1988. Essa presença se reflete no que é pesquisado, discutido e produzido no Direito. E esse 'saber' ser reconhecido é fundamental para sermos consideradas dentro das discussões nos vários ramos do Direito”, salienta Mila.


Formulário Rogéria

Durante a reunião do Comitê, também foi informado outra iniciativa do CNJ, essa voltada ao público LGBTQIA+. Trata-se de um formulário específico para registros de ocorrência de emergências para proteção e enfrentamento da violência contra essa parcela da população. Denominado Registro de Ocorrência Geral de Emergência e Risco Iminente à Comunidade LGBTQIA+ (Rogéria), a medida tem como meta levantar informações e aprimorar as respostas institucionais a esses crimes dessa natureza.


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