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Sindijus participou de mobilização em Brasília contra a reforma administrativa

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Votação, que aconteceria esta semana, foi transferida para a próxima terça-feira, dia 21. Vamos manter a pressão!

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O Sindijus marcou presença na mobilização ‘Ocupa Brasília’, promovida pelas centrais sindicais, federações e confederações representativas de servidores públicos de todas as esferas – que durou do dia 14 ao 16 – contra a Reforma Administrativa (PEC 32/20). O coordenador geral do Sindijus, Jones Ribeiro, o representante de base Darlan Menezes e o diretor da Fenajud Ednaldo Martins, participaram da marcha, atos e se reuniram com os deputados federais João Daniel (PT/SE) e Bosco Costo (PL/SE).

Na terça-feira, 14, pela manhã, o ato foi no aeroporto, com recepção aos deputados. A caminhada teve início no começo da tarde, partindo do Ministério da Agricultura em direção à Câmara; segundo a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal, o ato reuniu cerca de 25 mil pessoas. No dia 15, os dirigentes sindicais aproveitaram para protocolar, nos gabinetes dos parlamentares sergipanos que estavam abertos, um ofício rejeitando a PEC 32 e buscando apoio na defesa dos servidores e do serviço público.

“O deputado João Daniel mostrou-se disponível para ampliar a discussão junto aos demais parlamentares. Bosco Costa, por sua vez, disse estar indeciso. Nas nossas conversas apontamos os malefícios que essa reforma pode causar à população brasileira ao precarizar os serviços públicos, com terceirização, contratos temporários e o fim dos concursos públicos. Além disso, a PEC 32 favorece apadrinhamento e corrupção no Brasil”, disse Jones, que informou ter enviado ofício aos outros deputados: Fábio Mitidieri, Gustinho Ribeiro, Fábio Henrique, Laércio Oliveira, Valdevan Noventa e Fábio Reis.


Pressão surtiu efeito, mas ainda corremos grave risco!

A votação da proposta estava prevista para acontecer na quinta-feira, 16, na Comissão Especial da Câmara dos Deputados, mas foi adiada. A decisão foi tomada pelo presidente da Casa, deputado Arthur Lira (PP-AL), por conta do medo do governo de não ter os votos suficientes para aprovar a reforma.

Caso aprovada na comissão, a PEC iria ao Plenário, onde precisa de três quintos dos votos em dois turnos de votação, ou seja, 308 deputados. Em um evento promovido por uma empresa de consultoria nessa quinta, Lira disse que “ainda está havendo muito ruído” sobre a reforma e que, assim, optaram “fazer a votação na terça e ela irá a plenário na quarta, depois de discussão com todos os partidos, porque não podemos errar no placar”.

O deputado também reconheceu que a votação ainda não ocorreu devido a força dos servidores públicos que estão organizados nos sindicatos. Agora, a discussão será retomada na terça-feira, 21, motivo pelo qual a pressão de servidores e servidoras, em todo o Brasil, deve ser intensificada para derrotar de vez a proposta.


“Então nós, servidores e servidoras do Tribunal de Justiça, podemos ajudar a barrar esse ataque contra o serviço público. Vamos entrar nos perfis dos deputados nas redes sociais e mandar o recado: ‘Não à PEC 32!’.


Pressione nas redes sociais:

@laerciosergipe
@depfmitidieri
@fabioreis1515
@boscocostase
@gustinhoribeiro
@valdevannoventa
@deputadojoaodaniel
@fabiohenriquese12