Centrais sindicais protestam na Petrobrás contra PEC da Morte e privatizações
Centrais sindicais, representantes de 20 categorias e movimentos populares realizam mais um protesto em Sergipe, nesta sexta-feira (25). As categorias protestaram em frente ao Tecarmo, polo da Petrobras, localizado na zona de expansão de Aracaju.
Cerca de 300 trabalhadores aderiram às paralisações. O protesto faz parte de uma mobilização nacional contra a PEC 55 que estabelece o limite de gastos da União.
Além disso, os trabalhadores são contra a privatização de empresas públicas, as demissões nos bancos públicos e a venda de campos marítimos da Petrobrás. Os representantes dos sindicatos também demonstram insatisfação com relação às reformas do Ensino Médio e ameaças do Governo às leis trabalhistas e previdenciárias.
De acordo com o diretor do Sindicato dos Petroleiros (Sindipetro), Toeta Chagas, nos últimos dois anos mais de cinco mil trabalhadores foram demitidos. "Precisamos unir toda a classe trabalhadora, todo o povo sergipano para defender a Petrobras. A crise nacional também é dependente dessas ações que estão realizando com a disfusão da Petrobras. O não investimento traz demissões e o caos para Sergipe", afirma.
De acordo com o presidente da Central Única dos trabalhadores de Sergipe (CUT/SE), Rubens Marques, na próxima terça-feira(29) ocorrerá um novo ato, quando ocorre a votação da PEC 55 no Senado. "O momento exige que trabalhadores estejam nas ruas, unidos para não perder direitos. Acreditamos que este próximo ato irá reunir mais trabalhadores, nós esperamos por volta de 5.000 trabalhadores para lutar contra as reformas que atacam as classes trabalhadoras", diz.
PEC 55
O projeto que antes era 241, também conhecido como PEC da Morte, autoriza o Governo Federal a congelar o orçamento e, consequentemente, os investimentos durante 20 anos. Essa paralisia do país vai comprometer diretamente todas as políticas sociais e, principalmente, os empregos e salários dos servidores públicos.
