Boletim do Dieese de junho avalia questões climáticas, econômicas e trabalhistas

 

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O Boletim de Conjuntura do DIEESE nº 43 (junho de 2024) destaca a urgência de enfrentar as mudanças climáticas, evidenciada por enchentes no Sul do Brasil e na Alemanha e ondas de calor na Índia. A instabilidade climática é agravada por conflitos geopolíticos e pelo avanço da extrema direita na Europa, dificultando políticas de transição verde e multilateralismo.

No Brasil, a economia apresentou resiliência, com crescimento do PIB de 0,8% no primeiro trimestre de 2024, impulsionado pelos setores de serviços (1,4%) e agropecuária (11,3%), enquanto a indústria permaneceu estável (-0,1%). O consumo das famílias cresceu 1,5% e os investimentos aumentaram 4,1%.

O mercado de trabalho registrou sinais positivos, com a criação de 1,7 milhão de novos empregos formais nos últimos 12 meses até abril de 2024. Houve melhoria na formalização e no rendimento, embora a alta rotatividade ainda seja um desafio.

A inflação se manteve relativamente estável, mas os preços dos alimentos aumentaram devido a efeitos climáticos. O custo da cesta básica variou entre as regiões, sendo mais alto em São Paulo, Porto Alegre e Florianópolis. O aumento real do salário mínimo de 5,64% em janeiro de 2024 elevou o rendimento médio dos trabalhadores.

Nas negociações salariais, 86,1% tiveram ganhos acima da inflação, refletindo um mercado de trabalho aquecido. No entanto, os direitos dos trabalhadores continuam sob ataque, com privatizações e práticas antissindicais. Apesar de avanços como a valorização do salário mínimo e a Lei da Igualdade Salarial, persistem desafios como a insegurança alimentar e a precariedade do trabalho.

Leia boletim na íntegra aqui



 

 

 

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