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Arthur Bispo do Rosário está no mais importante museu de arte latino-americana

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Malba

21 de março, uma quinta-feira nubladíssima, logo depois de vários dias de chuva, é um dia a ser celebrado. Enquanto chegava ao Malba, o aclamado Museu Latino-Americano de Arte de Buenos Aires, não podia deixar de pensar no como Buenos Aires é linda no outono. Sei que ainda não estamos nesta estação, mas vocês bem sabem que são as águas de março as que fecham o verão e para mim, o dia não pode ser mais bonito.

De onde eu venho, a chuva não pode ser considerada outra coisa que não bênção e durante toda a semana esteve transbordante, intensa, relampejante, mas justo hoje, não. É como se a chuva anunciasse a chegada de Arthur Bispo do Rosário, como ele mesmo dizia que um dia chegaria e não pude evitar um sorriso quando esse pensamento bonito me cruzou a cabeça.

O Malba é um museu fabuloso, seja em termos de sua estrutura física e sua arquitetura impressionante, como em termos de curadoria e agenda cultural. Possui três pisos, em que o piso central, ou primeiro andar, abriga a coleção permanente do Malba, atualmente intitulada “Tercer Ojo”, e expõe artistas lendários do continente como os mexicanos Frida Kahlo e Diego Rivera, os argentinos Antonio Berni e Xul Solar, o colombiano Fernando Botero, o uruguaio Rafael Barradas e tantos, tantos artistas impressionantes. Me atrevo a dizer que não pensem que a representação brasileira é menor, Abaporu de Tarsila do Amaral se encontra neste mesmo museu, a maior joia do Modernismo Brasileiro e está acompanhada de Cândido Portinari, Emiliano di Cavalcanti, Lygia Clark, Hélio Oiticica, Frans Krajcberg, Maria Martins, Wanda Pimentel, Antônio Dias, entre vários outros.


Foto e texto: Cristiano Guerra

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